O Instituto Weizmann, em Israel, aparece em primeiro lugar na lista de 2011 das melhores instituições acadêmicas para se trabalhar fora dos EUA, publicada anualmente pela prestigiada revista americana The Scientist.

O Instituto Weizmann, na cidade de Rehovot, no Sul de Israel, ficou em primeiro lugar no ranking da renovada revista The Scientist de melhor lugar de trabalho no ambiente acadêmico fora dos Estados Unidos. Nos EUA, ganhou o Instituto J. David Gladstone, em São Francisco, na Califórnia.

A lista é divulgada há nove anos pela revista, com base em pontos dados pelos leitores. A Scientist colocou no ar uma pesquisa entre setembro e novembro de 2010 e convidou os leitores – só os que se identificaram como cientistas em tempo integral trabalhando na academia ou em instituições de pesquisas não-comerciais – a responderem. Foram recebidas 2.260 respostas.

A enquete levou em consideração o local de trabalho: o ambiente produtivo e a atmosfera leve e sem estresse para a realização de pesquisas.

Em anos anteriores, o Instituto Weizmann já havia se destacado. Ficou em primeiro lugar duas vezes e em segundo lugar outras duas vezes. A instituição fica numa área verde pastoral, numa cidade relativamente pequena e simpática. Os eventos abertos ao público – de competições como a do melhor ioiô gigante, a qual já comentei aqui, a atividades científicas para crianças – transformam o instituto num lugar alegre e descontraído para os funcionários e pesquisadores.

"Somos uma instituição científica e precisamos de gente que pense de forma não-convencional. Por isso, fazemos um esforço muito grande em fazer daqui um lugar divertido para trabalhar", explica o presidente do Instituto Weizmann, Daniel Zajfman.

O centro é uma encubadora de cientistas e idéias. De lá, por exemplo, saiu a vencedora do Prêmio Nobel de Química de 2009, a professora Ada Yonath.

[ Fonte: Facebook Israel na Web ; Blog OGlobo - Daniela Kresch, 03.07.2011 ]