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A rede social Facebook podem ser obrigados a pagar 706 milhões de Euros de indenização por não remover rápido o bastante uma página que incitava a violência contra os judeus.
A página “Terceira Intifada Palestina” organizava um evento em 15 de maio e já tinha mais de 340 mil “curtiu” quando foi deletada, em 29 de março. Outra página, no entanto, já foi criada e, até a publicação desta matéria, ainda estava no ar e contava com mais de 3.900 “curtiu”.
“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa “revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9 de dezembro no qual a população palestina atirou paus e pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.
O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman e, segundo informações do Daily Mail, ele alega que o Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.
Larry é um conhecido ativista, advogado e ex-procurador do Departamento de Justiça norte-americano, descendente de judeu, e deu a entrada do pedido de indenização no tribunal de Washington nesta quinta-feira (31/3/2011). Klayman alega que o Facebook manteve a página online com o propósito de obter proveitos econômicos.
Em resposta, um porta voz do Facebook disse que as alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa, Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o conteúdo da página começou como o chamado para um protesto pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão à violência.
No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la após vários avisos do Facebook, ela foi deletada. Allen disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não remove conteúdos que criticam países, política ou religião. No entanto, ele disse que páginas que degradam ou incitam diretamente a violência não são toleradas.
[ Fonte: INFOEXAME - http://info.abril.com.br/noticias/internet/rafinha-bastos-e-o-mais-influente-do-twitter-25032011-0.shl , Olhar Digital - http://olhardigital.uol.com.br/jovem/redes_sociais/noticias/facebook_e_mark_zuckerberg_podem_pagar_706_milhoes_de_indenizacao , 04/04/2011 ]