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Alerta do BDK ao Público - Cuidado com o Falso Estabelecimento Kasher em São Paulo

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Alerta do BDK ao Público - Cuidado com o Falso Estabelecimento Kasher em São Paulo

Repassamos abaixo um importante ALERTA ao público recebido do BDK (sob liderança do Rav Shmuel Havlin Shlita): "Um determinado estabelecimento em Higienópolis (São Paulo) declara estar usando em seu cardápio ingredientes kasher das listas BDK e outras listas com intuito de atrair assim o público kasher.


Este estabelecimento não conta com a supervisão de nenhum rabino ou rabinato que possa atestar que os ingredientes sejam realmente kasher e que possa garantir que os mesmos se mantenham kasher depois de processados no ambiente de uma cozinha não kasher.

Ressaltamos que apesar de usarem o nome da BDK em suas divulgações não fomos consultados quanto a isso e não assumimos nenhuma responsabilidade quanto a kashrut do estabelecimento a qual é muito questionável.

Acreditamos haver entre os consumidores kasher aqueles que por falta de conhecimento entendam ser permitido comer em restaurantes não kasher quando levam os próprios ingredientes kasher para serem usados na cozinha do restaurante.Esclarecemos que esta prática é muito arriscada e na grande maioria dos casos o produto final servido ao consumidor não é kasher."


A seguir, um texto explicativo acerca do perigos ao consumidor kasher em comer em estabelecimentos não certificados.

É muito comum ouvirmos pessoas comentar que vão comer em restaurantes que "só" servem peixe, ou restaurantes vegetarianos ou “apenas” em padarias. Por falta de conhecimento, acham que estes lugares não têm problema algum de kashrut. Afinal, o que já pode ter de errado em comer um “peixinho” com arroz e salada? O que pode ter de não kasher em um restaurante vegetariano? Afinal não servem carne lá! Padaria, então, nem se fala. “Vou comer só um pãozinho ou um docinho!” “Não venha me dizer que não é kasher! Você é muito extremista, muito ‘religioso’ – eu sou mais ‘light’!”.

A seguir, tentaremos apresentar alguns “pequenos” problemas que podem haver em cada um destes estabelecimentos, se não possuir uma hashgachá (supervisão). Estes problemas são os mais básicos, que têm em  praticamente todos os estabelecimentos sem supervisão kasher. Se pesquisarmos a fundo, encontraremos inúmeros outros problemas!
Você já pensou que nas padarias:
- são processados pães com calabresa nos mesmos equipamentos e fornos dos “pães
comuns”?
- ainda hoje, no século 21, é comum que alguns pães tenham banha em sua composição?
- pães com queijo, salsicha, chester, presunto com queijo, pastrame e outros são assados
nas mesmas bandejas e fornos que os pães franceses, italianos, etc.?
- “chalá” processada nestes estabelecimentos, é assada na mesma fôrma das receitas
acima citadas, o que torna a “chalá” não kasher!
- pães podem ter leite em sua composição?
- os pães têm em sua composição produtos como: mono e diglicerídeos de ácidos
graxos, estearoil -2- lactil lactato de sódio, enzimas como alfa amilase, polissorbatos –
produtos que podem ser de origem animal?
- as essências e os temperos podem ser de origem animal ou conter elementos não
kasher em sua composição?
Você já pensou que nos restaurantes que só servem peixes:
- nas mesmas panelas do “peixe sem problema” são cozidas lulas, camarões, lagostas,
ostras, cações, rãs (sim! “rã a passarinho”...) e demais "frutos do mar" não kasher?
- as saladas, leguminosas, frutas e farinha podem conter tolaim (vermes, insetos e seus
ovos)?
- muitos pratos de peixes levam queijo não kasher em sua composição?
- muitos destes restaurantes também processam carne, frango, calabresa e, portanto, os
utensílios deixam de ser kasher, passando – conforme a halachá, lei judaica – o "sabor"
do alimento proibido ao peixe?
- muitos peixes são cozidos ao vinho não kasher (stam yenam)?
- várias receitas têm como ingrediente a maionese, que pode não ser kasher?
- muitos peixes são servidos sem sua pele, e é proibido ingerir um peixe sem poder
identificar se o mesmo é kasher?
- o peixe cozido e muitos de seus acompanhamentos se enquadram em bishul akum?
- o arroz utilizado no sushi e em outros pratos é proibido por se enquadrar em bishul
akum?
- os temperos podem ser de origem animal ou conter elementos não kasher em sua
composição?
Você já pensou que nos restaurantes vegetarianos:
- o strogonoff (de soja) pode conter creme de leite?
- utilizam margarina e manteiga nos diversos pratos?
- o óleo utilizado pode não ser kasher?
- cozinham receitas com parmesão, mussarela, ricota e outros queijos não kasher?
- saladas são temperadas com vinagre, que pode ser de vinho?
- as saladas, leguminosas, frutas e farinha podem conter tolaim?
- várias receitas levam vinho (stam yenam) em sua composição?
- muitos dos pratos (até um “macarrãozinho”!) se enquadram na proibição de bishul
akum?
Você já pensou que nos restaurantes que servem pratos com "ingredientes kasher":
- ninguém garante que o queijo, leite ou peixe utilizado foi de fato o kasher?
- as panelas e fornos utilizados para os "pratos kasher" são as mesmas utilizadas para os
pratos comuns, o que torna estes "pratos kasher" não kasher?
- as saladas podem conter tolaim (vermes, insetos)?
- mesmo que digam que as verduras são verificadas, será que os cozinheiros conhecem quais
são os insetos proibidos pela Torá e os procuram? (podem ter o tamanho de um "ponto final")
- as facas utilizadas para cortar um bacon absorvem do seu sabor e depois o expelem ao cortar a pizza "com ingredientes kasher"?


Conclusão: Tenha consciência e alerte seus conhecidos com relação aos diversos problemas de kashrut que um “ingênuo” prato feito em um estabelecimento não kasher pode apresentar.

Para acessar a lista de Produtos Certificados pelo BDK, acesse www.bdk.com.br.

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