THE JERUSALEM POST - A venda de Chamets para um Gentio (não Judeu) na véspera de Pessach é o que permite a Judeus observantes ou não a permanecer com e consumir o Chametz após o feriado Judaico. Normalmente, eles vendem o Chametz de volta aos Judeus.

Um homem Gentio ensinou uma comunidade haredi de Jerusalém uma lição importante, quando atuou em seu direito de levar seus produtos fermentados no que era obviamente mais do que apenas um ato simbólico.

A tradição de venda de hametz à um não-judeu é o que permite que os judeus, observantes ou não, manter na sua posse vários dos seus produtos que não são kosher para o Pessah. Normalmente, após o feriado, os não-judeus vendem as mercadorias de volta.

Conforme reportagem da Mídia Haredi de Israel, membros da Comunidade Mishkenot Yaakov na capital do bairro de Ramat Shlomo em Jerusalém foram encorajados pro seu Rabino Simcha Rabinowitz a levar a tradição um passo adiante, ao invés de vender o Chametz ao um Gentio para depois recompra-lo, dar ao Gentio de graça como presente onde este presumidamente devolveria logo após a Festa de 7 das em Israel ( 8 dias na Diáspora).

Muitas famílias e pessoas optaram por colocar seus produtos Chametz de valor, inclusive bebidas alcoolicas de alto valor agregado em um quarto especial destinado ao Chametz daquela comunidade, acreditando estar cumprindo com ainda mais rigos a Mitsvá de não possuir Chametz no Pessach em suas propriedades.

Depois que a transação foi concretizada e apenas pouco tempo antes do início do Chag, o Gentio voltou com seu veículo e começou a pegar os produtos, que legalmente segundo o contrato pertenciam a ele.

Fazer objeção a este ato não era uma opção válida uma vez que demonstraria  que o Acordo não teria sido sincero, o que denominaria que o Hametz teria pertencido a Judeus caso o Gentio não o tivesse pego representando uma transgressão da Torá.

Nota do Editor - Geralmente num contrato normal de venda do Chametz a um clausula que descreve que o Gentio pode pegar todo o Chametz que desejar porém após o fim do Pessach, este deve pagar o valor de mercado pelos produtos consumidos, e o valor que da ao Rabino na hora da compra, é apenas considerado um Sinal. Neste caso onde em vez de venda foi dado de presente, provavelmente não havia esta clausula e portanto o Gentio apesar de não agir conforme as expectativas, saiu no "lucro".

[ Fonte: Adaptado de JPost by Jonah Mandel > http://www.jpost.com/JewishWorld/JewishNews/Article.aspx?id=217495  e http://www.theyeshivaworld.com/news/General+News/90411/Jerusalem%3A-Non-Jewish-Buyer-Of-Chometz-Runs-Off-With-The-Bread!.html ]