Domingo, 23 de fevereiro de 2025 • 25 Shevat 5785 • כ"ה שבט ה' תשפ"ה |
BRASÍLIA - Primeiro Judeu a assumir o mais alto cargo do STF - Supremo Tribunal Federal, Ministro Luiz Fux e Rabino de Brasília Leib Rojtenberg instalam a primeira Mezuzá do orgão.
A pedido do Ministro Luiz Fux, Rabino Leib Rojtenberg de Brasília visita o STF para a colocação da primeira Mezuzá na História do Supremo Tribunal Federal do Brasil.
O evento ocorreu na segunda-feira 04 de Abril de 2011, primeiro dia útil após a grande e calorosa homenagem que o Ministro recebeu da Comunidade Judaica no Beit Lubavitch do Rio de Janeiro.
O MInistro nomeado pela Presidente do Brasil Dilma VanaRousseff para o mais alto cargo afixou com o auxílio do Rabino a Mezuzá na porta de seu Gabinete.
Durante o significativo encontro, o Ministro e o Rabino conversaram sobre as metas iniciais e desafios no STF e sobre as metas e desafios do novo Rabino para melhor servir a Comunidade Judaica em Brasília e no Distrito Federal.
Mais sobre a Mezuzá
A Mezuzá, constitui uma mitsvá que tem acompanhado o povo judeu ao longo dos milênios, mais do que nunca constitui o sinal de que nesta residência ou estabelecimento se encontra um judeu, e em sua porta sua maior proteção: D'us.
"Mezuzá" é a palavra hebraica para designar umbral. Consiste em um pequeno rolo de pergaminho (klaf) que contém duas passagens bíblicas, manuscritas, "Shemá" e "Vehaiá". A Mezuzá que deve ser afixada no umbral direito da porta de cada dependência de um lar ou estabelecimento judaico, obedece ao seguinte mandamento da Torá: "Escreve-las-ás nos umbrais de tua casa, e em teus portões" (Deuteronômio VI:9, XI:20)
A Mezuzá tem uma função semelhante à do capacete. Ao usá-lo, um possível acidente é evitado ou amenizado. Do mesmo modo, quando é Kasher, a Mezuzá tem o poder de proteger os moradores da casa, usuários do estabelecimento e evitar infortúnios.
É no conteúdo, guardado em seu interior, que reside o verdadeiro valor da Mezuzá, e não em seu invólucro. A Mezuzá não deve ser julgada pela sua aparência. Para ser Kasher (apropriada) deve ser escrita à mão, sobre pergaminho, e por um Sofer (escriba) temente e observador dos mandamentos Divinos, habilitado para esta função, o que é fator essencial para tornar o pergaminho sagrado.
No momento em que é afixada no batente da porta, ela atrai a santidade de D'us que pairará sobre a casa ou estabelecimento.
No verso do pergaminho estão escritas as letras hebraicas Shin, Dalet e Yud, que forma o acróstico das palavras hebraicas "Shomer Daltot Israel" – "Guardião das casas de Israel".
A mezuzá tem uma função semelhante à do capacete. Ao usá-lo, um possível acidente é evitado ou amenizado. Do mesmo modo, quando é casher, a mezuzá tem o poder de proteger os moradores da casa e evitar infortúnios.
Conteúdo da Mezuzá
A Mezuzá contém duas passagens bíblicas que mencionam o mandamento Divino de afixá-la nos umbrais das portas: "Shemá" e "Vehaiá" (Devarim 6,4-9 e 11,12-21).
O "Shemá" proclama a unicidade do D'us único e nosso eterno e sagrado dever de servi-Lo, e somente a Ele.
O "Vehaiá" expressa a garantia Divina de que nossa observância dos preceitos da Torá será recompensada e nos previne sobre as consequências se os desobedecermos.
A mitsvá da mezuzá demonstra claramente que não somente a Sinagoga ou qualquer outro local de estudo são sagrados, como também nosso lar ou escritório.
Significado da Mezuzá
Embora atualmente existam centenas de sofisticados equipamentos de vigilância (câmeras, aparatos eletrônicos, entre alarmes e até cercas elétricas) para o povo judeu a mezuzá afixada na porta sempre constituirá sua maior proteção.
Ao entrar ou ao sair seremos sempre lembrados de quem é o verdadeiro "Guardião das casas de Israel."
Explicação base sobre a Mezuzá de Chabad.org.br
Confira algumas fotos do significativo evento abaixo. Clique nas Imagens para Ampliar.